domingo, 17 de junho de 2012

Livro A Natureza Ensina

A natureza ensina...

ela é a mestra!
Na floresta todas as ervas vivem em comunidade, vivem na aldeia florestal, e todas as diferentes espécies formam um conjunto que não é perfeito, pois não existe perfeição. A floresta é harmônica.
No dicionário, a palavra “floresta” significa uma grande extensão de terreno coberta por árvores, e seus sinônimos são as palavras “mata” e/ou “selva”.
Esta palavra, “floresta”, nunca existiu para a antiga sabedoria Tubakwaassu, sendo uma palavra, deste ponto de vista, contemporânea, já que busca classificar um hábitat, mediante pesquisas botânicas. Mas a essência do que uma floresta é sempre foi entendida como os movimentos da vida, e isto abre um grande leque de observações no relacionamento entre o pensamento tradicional Tubakwaassu e a atual concepção de florestas, matas e selvas. 
Em primeiro lugar, as aldeias e as grandes cidades são ilhas dentro da floresta e não o contrário, pois todo o território de um continente era formado, originalmente, por florestas, que foram diminuindo de tamanho pelo aumento populacional desestruturado e em desalinhamento à consciência do sagrado. Mesmo com este aumento da quantidade de vidas humanas, poderíamos nos encontrar vivendo em harmonia com a natureza, na conexão com o real existir, aonde o elo é observado e a vida de um ser produz, em equilíbrio, a continuidade da existência de todos os outros seres ou reinos.
Então, um vaso, um jardim, uma montanha, pedreira, caverna, praia, vale, floresta são Kaatyba, portal aonde o sutil se materializa, ponte entre o visível e o invisível, do externo para o interno. Mas como o leitor já observou, tudo se inicia do invisível para o visível, de dentro para fora, do pequeno para o grande, da reunião para a expansão, mesmo que em diferentes movimentos, formas, cor e estrutura, pois são em elo, em unicidade.



Ao falar em “unicidade” não me refiro à crença na unidade, aonde tudo parte de um ponto absoluto. Neste caso, tudo é em unicidade, e como em toda e qualquer vida existe origem, então são várias as origens, pois a essência não é um ponto, um local, uma dimensão que irradia tudo o que existe, mas é com tudo e em tudo no todo. O que é chamada de vida material é a expansão da essência, a forma à qual se encontra reunida; é a expansão da energia sutil, como uma lâmpada acesa dentro de um quarto escuro, cuja luminosidade é a expansão da lâmpada e se encontra reunida dentro do quarto.
Os átomos de um elemento material encontram-se relativamente reunidos, expressando uma forma densa, porém, são energias em movimento que, reunidas, expressam esta característica densa. Entretanto, os átomos são um nível de expansão da essência que, reunidos através de entrecruzamentos, manifestam ou materializam a forma.
Do ponto de vista ou do paradigma da mente linear, todas as coisas visíveis são materiais, porém, as atuais e avançadas pesquisas mostram que partículas ou meios invisíveis aos olhos — assim como os átomos — são energia em movimento. Portanto, mesmo que não os vejamos, eles existem, tendo entrado para a realidade quando o ser humano contemporâneo descobriu meios e máquinas para comprovar sua existência. Contudo, mesmo antes destas descobertas, esta circunstância anteriormente invisível já era realidade.
Neste livro quem ensina é a natureza!
É uma maravilhosa surpresa em forma de leitura!
Livro "A Natureza Ensina, Editora KVT, autor Ramy Shanaytá.
Você encontra nas várias livrarias.

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